Neste mês de novembro encontramos duas datas fixadas ao longo da história que parecem muito significativas a uma terceira data também no mês de novembro: Dia 05 de novembro, dia nacional da Língua Portuguesa e dia 19 de novembro, dia mundial da filosofia. Entre estas duas datas encontramos no dia 17 de novembro, o dia Internacional dos Estudantes:
Esta data é uma homenagem a memória e bravura de um grupo de estudantes da antiga Tchecoslováquia, que lutaram corajosamente contra as tropas nazistas que invadiram o país durante a Segunda Guerra Mundial. (https://www.calendarr.com/brasil/dia-internacional-dos-estudantes/).
Esta data foi fixada em 1941 pelo Conselho Nacional dos Estudantes, em Londres, como uma homenagem ao fato ocorrido na antiga Tchecolosváquia durante o regime nazista, que acabou com o assassinato dos estudantes dentro da Universidade invadida pelas tropas de Hitler.
No Brasil nós possuímos o dia 11 de agosto como Dia do Estudante, uma data que têm sua origem no império, ou melhor, na pessoa de Dom Pedro II que neste dia instituiu os primeiros cursos de ensinos superiores aqui no Brasil.
Essas datas são apenas recordações fixadas no calendário anual que as considero apenas com um objetivo, o de evidenciar a indiscutível necessidade de se fomentar o estudo, a observação e a curiosidade regrada e isso com a clara participação da fundamentação filosófica necessária para solidificar o saber, e não apenas para decorá-lo ou mesmo apenas saber onde buscar, sem reter refinadamente o básico do estudo proposto. Por este motivo considero curioso que no mesmo mês tenhamos a lembrança do dia nacional da língua portuguesa e o dia mundial da filosofia, o que combina perfeitamente, visto a impossível compreensão profunda das ciências sem a compreensão satisfatória da língua falada e escrita.
E falando nisso, a edição de novembro do informativo literário O Leitor traz justamente dois grandes textos, um sobre a língua e outro sobre literatura e filosofia. Importante o destaque deste periódico, e que nos dá a chance de ligar o que sempre deveria estar unido, ou seja, a língua e a filosofia, e quem faz isso é o estudante, é o pesquisador, é o escritor.
Na filosofia, os pensadores mais honestos sempre afirmaram que não existe cultura desenvolvida sem preservação da riqueza linguística de uma nação. Tentar menosprezar ou mesmo modificar com fins escusos a estrutura rica de uma língua como a portuguesa é o início de uma degradação cultural que resultará em milhões de deficientes intelectuais, incapazes de perceber a profundidade das ciências e das coisas existentes, além da impossibilidade de comunicar aos demais o pouco que possa dominar.
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