O sentimento de patriotismo explica-se geralmente pela compreensão de pertença a um povo e consequente identidade a este grupo de pessoas. Nada mais tangível do que a manifestação espontânea que corrobora estas ideias em um dia memorável com o de recordação de momentos tão decisivos para a história de um país como é o de sua independência dos que ainda o tutelavam.
Este ano os brasileiros tiveram o prazer de comemorar 200 anos deste momento histórico de ação pela autonomia de um povo, que já delineava sua identidade própria. É precisamente esta autonomia que fora tão desejada e necessária no passado, que move ainda mais os brasileiros que vivem honestamente e pelo bem de todos, pelo futuro de todos, e não pelo vergonhoso interesse pessoal, atitude mesquinha de pessoas que trocaram um sentimento valoroso como o de um amor pelo futuro de uma nação próspera e local seguro para a geração de seus descendentes, por um prazer momentâneo e egoísta que anseia por mais e mais poder de controle sobre aqueles de onde podem exaurir interesses financeiros e cômodos para uma vida fútil e viciada.
O Brasil precisa ser governado pelos brasileiros, que na sua imensa maioria entendem perfeitamente o limite moral de muitas atitudes que “castas endinheiradas” e opulentas não respeitam e acatam a fim de derrubar barreiras para edificar uma anarquia moral e espiritual permanente até o declínio fatal de uma nação como a brasileira.
Não posso afirmar a integridade moral de cada brasileiro que ontem - 7 de setembro - saiu às ruas com as cores da bandeira do Brasil a fim de comemorar. Mas posso dizer que, dificilmente, iriam desejar um futuro sem pleno respeito às liberdades individuais, especialmente o de determinar quem deve dirigir a vida pública neste país.
A canalhice e desonestidade intelectual de grande parte da mídia brasileira e dos servidores públicos que infestam especialmente setores do judiciário e Ministério Público, transformam o que deveria ser algo pacífico e ordeiro, como é a característica deste povo, em batalha moral e intelectual, pois o esforço que empregam a fim de barrar e redefinir as ações virtuosas do povo em geral, demonstram o inimigo interno que o país acaba descobrindo aos poucos.
A política é algo tão natural quanto a própria existência humana, e por isso é preciso familiarizar-se dela, falar dela e com ela, a fim de não abandonar-nos em mãos desconhecidas que na verdade podem escravizar em vícios fatais a nossa razão e nosso espírito.
Viva o Brasil!
Vivam os brasileiros!
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